Militares de Araguari brilham em competição internacional de desativação de explosivos nos EUA

Araguari, MG – Uma equipe do 2º Batalhão Ferroviário (2º BFv) de Araguari representou o Brasil na competição internacional Ordnance Group Team of the Year (TOY) 2025, realizada nos Estados Unidos. O evento reuniu algumas das mais qualificadas equipes de Desativação de Artefatos Explosivos (EOD) do mundo, incluindo representantes do Reino Unido, Alemanha, Tunísia e diversas forças dos EUA. A participação brasileira destacou-se pela elevada capacidade técnica e prontidão operacional demonstradas durante a competição.

Os militares de Araguari enfrentaram provas rigorosas que exigiram habilidades físicas e técnicas, como exercícios de tiro de ação reflexa, identificação e neutralização de explosivos. O evento adotou o conceito “Brilliance in the Basics”, enfatizando a importância da interoperabilidade entre forças militares de diferentes países. Essa abordagem visa aprimorar a execução de operações conjuntas, garantindo maior eficiência em cenários de combate complexos.

Além do desafio técnico e tático, a competição serviu como um importante meio de diplomacia militar. A participação brasileira reafirmou o compromisso do país com a cooperação internacional para a manutenção da paz e da segurança global. A presença do Exército Brasileiro no evento fortaleceu laços diplomáticos e proporcionou um intercâmbio valioso de experiências e boas práticas na área de desativação de explosivos.

O destaque obtido pela equipe de Araguari reforça a importância do treinamento contínuo e da excelência operacional na engenharia militar. O Centro de Instrução de Engenharia de Construção (CI Eng), localizado na cidade, desempenha um papel fundamental na qualificação de especialistas em EOD, garantindo que estejam sempre preparados para enfrentar desafios contemporâneos no campo de batalha.

A performance da equipe brasileira na Ordnance Group Team of the Year 2025 comprova o alto nível de profissionalismo das Forças Armadas do Brasil. Essa participação não apenas elevou a imagem do país no cenário militar internacional, mas também contribuiu para o fortalecimento das capacidades de defesa nacional, mantendo o Brasil entre os líderes na área de desativação de explosivos e segurança coletiva.