O governo de Minas Gerais atualizou a tabela base para o cálculo do ICMS devido por substituição tributária sobre bebidas alcoólicas. A nova tabela entra em vigor em 20 de março de 2025 e pode impactar os preços de cervejas, cachaças e destilados.
Cervejas e chopes com novos preços
Entre os produtos que tiveram reajuste na base de cálculo do imposto, estão algumas das cervejas mais consumidas no estado. O Pack 12 Latas 350ml Brahma Chopp agora tem preço médio referenciado em R$ 42,66, enquanto o Pack 12 Latas 350ml Skol Pilsen passa a ser tabelado em R$ 41,90.
Cachaças e destilados também sofrem reajustes
A tradicional Cachaça de Alambique Poka Prata (garrafa de 671 a 1000 ml) teve o preço médio ajustado para R$ 20,00. A Poka Carvalho, versão armazenada em carvalho, agora terá tributação com base no valor de R$ 23,00.
No segmento de destilados, o Gin Egeu também sofreu alteração e passa a ter um preço de referência de R$ 65,00.
Impacto no bolso e no setor de bebidas
Com a atualização dos preços médios, o ICMS sobre esses produtos será calculado com base em valores mais altos, o que pode resultar em aumentos nos preços das bebidas no comércio varejista e atacadista.
Para os consumidores, isso pode significar bebidas mais caras em bares, supermercados e distribuidoras. Já para os comerciantes, o impacto vem na forma de maiores custos de reposição dos estoques, o que pode pressionar a rentabilidade, especialmente de pequenos e médios estabelecimentos.
Especialistas do setor avaliam que a mudança pode levar a uma redução no consumo e até mesmo incentivar compras em estados vizinhos, caso os tributos sejam mais baixos.
Outras bebidas com novos valores
A nova tabela do ICMS-ST também incluiu alterações para outras bebidas alcoólicas, como chopes e drinks prontos para consumo. Confira alguns exemplos:
- Rouge Bier Chopp de Vinho (lata de 271 a 360 ml) → R$ 6,49
- Brutal Fruit (vidro de 271 a 360 ml) → R$ 10,53
Quando as mudanças entram em vigor?
Os novos valores passam a valer a partir de 20 de março de 2025, exigindo que bares, restaurantes, supermercados e distribuidoras se ajustem rapidamente para evitar problemas fiscais e impactos inesperados nos preços.
Reação do setor e justificativa do governo
Enquanto empresários demonstram preocupação com possíveis quedas no consumo devido ao aumento dos preços, a Secretaria de Estado da Fazenda justifica que os ajustes são necessários para alinhar a base de cálculo do imposto aos valores praticados no mercado, evitando distorções na arrecadação estadual.
Com a proximidade da data de vigência, comerciantes e consumidores já aguardam para sentir os efeitos dessa medida no preço das bebidas em Minas Gerais.