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Uberlândia utiliza IA no combate ao mosquito Aedes

Com a nova tecnologia, monitoramento da identificação dos ovos e da infestação feito pelas ovitrampas ficou mais ágil, contribuindo para um melhor direcionamento das ações

Redação Geral
Foto: Prefeitura de Uberlândia

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A Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Prodaub, deu um grande passo no combate às doenças transmissíveis pelo Aedes. A gestão municipal implementou a inclusão da inteligência artificial no trabalho das ovitrampas para o controle e eliminação do mosquito Aedes Aegypti.

Os agentes utilizam as ovitrampas para monitorar o mosquito Aedes, especialmente as fêmeas no momento em que colocam os ovos. Atualmente, o Programa de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes tem 1.235 armadilhas ovitrampas espalhadas pela cidade. “Com o uso da MarIA – a IA da Prefeitura de Uberlândia –, essa linha de atuação passará a ser mais ágil na identificação dos ovos e da infestação e, consequentemente, no direcionamento das ações de combate”, destacou o secretário municipal de Saúde, Adenilson Lima.

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As ovitrampas são armadilhas compostas por um recipiente preto, atrativo para o mosquito e uma paleta de madeira onde são depositados os ovos. Semanalmente, as equipes recolhem estas paletas para a contagem dos ovos. Assim a população do mosquito fica definida em um raio de nove quarteirões e o direcionamento das ações.

Entenda como funciona

A contagem dos ovos era manual, mas a Prodaub realizou um treinamento da IA para a formação de um banco de dados de identificação dos ovos. A equipe direcionou estes dados para o aplicativo UDI sem Dengue e, a partir de agora, o agente de combate às endemias, ao recolher a paleta durante a visita semanal, faz uma foto e realiza o upload da imagem no aplicativo. Por meio do banco de dados da Prodaub, o aplicativo entrega em tempo real a leitura do material com a quantidade de ovos identificados.

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Segundo o diretor da Prodaub, Reginaldo Aparecido Mendes, a inteligência artificial tem transformado diversos setores da sociedade. Trazer a ferramenta para o combate do mosquito é uma estratégia inovadora e eficiente. “Antes, o trabalho da contagem era feito manualmente e ainda passava por uma análise de dados, que durava em torno de uma semana. Agora, com a IA, as informações sobem para o sistema na hora e no dia seguinte já é possível ter as equipes na rua. Assim, as ações de combate definidas de acordo com a necessidade do local”, explicou.

Além deste trabalho de contagem, também é possível identificar e classificar quais ovitrampas apresentam maior risco devido à quantidade de ovos, cruzar os dados de outras ações de monitoramento e elaborar um mapa mais real em relação à proliferação do mosquito. Tudo isso contribui para um ganho de tempo no combate e melhor direcionamento das ações do Programa de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes.

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