André Janones voltou à cena com a velha fórmula: manchete polêmica, linguagem popular e uma boa dose de provocação. Em seu perfil no Facebook, lançou uma enquete pedindo que os seguidores escolhessem entre Lula, Bolsonaro ou nenhum dos dois. O motivo? Anunciar, de forma sutil, sua pré-candidatura ao governo de Minas Gerais.
Mas a postagem vai além do engajamento. É também uma tentativa de mudar o foco de uma crise que ainda o persegue: a confissão de rachadinha feita em acordo com a justiça. Janones, que construiu sua imagem como outsider e crítico do sistema, agora tenta convencer que pode liderar um dos estados mais importantes do país — mesmo com o histórico recente.
A ironia não passou despercebida nas redes e nos bastidores políticos.
O deputado, natural de Ituiutaba, já ensaiou voos altos antes. Em 2022, lançou-se como pré-candidato à Presidência com discurso independente, mas terminou como um dos pilares da campanha digital de Lula. Desde então, tem investido na polarização como combustível político — batendo de frente com o bolsonarismo e colando na narrativa progressista.
Nos bastidores petistas, há quem o veja como trunfo eleitoral no digital. Já na oposição, há quem o enxergue como oportunista que surfa nas ondas do conflito para desviar de questões incômodas.
A pergunta que fica: Minas vai embarcar nesse roteiro?
A Coluna Poder acompanha os bastidores da política regional com olhar crítico e atento aos movimentos que moldam o cenário.
Esse Janones é o pior do pior da política, espero que os Mineiros consigam enxergar o engodo que é esse homem.