Na manhã de Segunda Feira (18) o Portal constatou um grande numero de pessoas buscando atendimento medico.
Foi visto que devido ao atendimento lento, muitas pessoas estavam mal acomodadas, deitadas e sentadas no chão. Alguns pacientes relataram estar com febre alta esperando mais de quatro horas. Um senhor também reclamou por atendimento mais rápido, devido estar com braço Fraturado. Já outra Paciente com fortes sintomas de dengue foi mal recebida por uma enfermeira que disse: “antes você deveria procurar um medico no posto de saúde”. Ela queria fazer o exame de dengue 24 horas.
De acordo com relatos de funcionários da rede publica de saúde o Pronto Socorro de Ituiutaba não tem profissionais capacitados para fazer uma triagem adequada. Para que exerçam esta função enfermeiros precisam fazer um Curso sobre (Protocolo de Manchester).
O nome do protocolo se deve à cidade de Manchester, na Inglaterra, onde foi implantado inicialmente. Em sua metodologia de trabalho, o atendimento rápido de identificação dos doentes que recorrem ao Serviço de Urgência, o que permite atender, em primeiro lugar, os doentes mais graves, e não, necessariamente, os que chegam primeiro.
Hoje a triagem é feita por enfermeiros não capacitados pelo curso, e possivelmente pelos próprios recepcionistas. De acordo com as informações os pacientes chegam ao PS e são atendidos de acordo com cores propriamente definidas.
A cor vermelha tem atendimento imediato, pois significa atendimento emergente; a laranja prevê atendimento em dez minutos e remete a atendimento muito urgente; o amarelo, urgente, indica que o paciente será atendido em até 60 minutos; o verde traduz-se num atendimento em até 120 minutos, ou seja, pouco urgente, e o azul, não urgente, considera 240 minutos como tempo de tolerância.
Com a falta dos profissionais, as cores são definidas por um sistema chamado CANAL SAÚDE, onde os recepcionistas colocam os sintomas dos pacientes e o Canal responde com a cor definida…
A Unidade de
Pronto Atendimento Municipal (Pronto Socorro) recebe diariamente centenas de pessoas, e conta com poucos profissionais da saúde, “Todos trabalham sobrecarregados”, gerando um clima estressante entre eles.
Pessoas reclamam que nos PSFs (Programa Saúde da Família) o problema se repete. “Gostaríamos apenas de um atendimento digno, pois pagamos nossos impostos e somos muito mal recebidos. Se um Infrator da Lei (Bandido) chega em posse da polícia FERIDO, porque estava furtando ou matando, tem prioridade no atendimento, e nós que somos cidadãos de bem somos sempre prejudicados” ressalta a senhora Vanda Morais moradora do Bairro Platina.
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