A ocorrência de lagartas do gênero Helicoverpa na região do Cerrado foi observada a partir de 2012 causando sérios prejuízos econômicos.
Através de estudos realizados por pesquisadores do Unicerp, a lagarta Helicoverpa Armigera, nova praga da agricultura, está sendo estudada. Pesquisadores buscam avaliar as possíveis alterações na biologia da lagarta e a toxicidade através da aplicação de pós, extratos e óleos essenciais de várias espécies de plantas, com ênfase nas nativas do cerrado.
A pesquisa tem como orientador o professor Dr. Wagner Antonio Bernardes e recebe a colaboração do professor Me. Clauber Barbosa de Alcantara e dos alunos Liliane Aparecida de Melo, Aparecido Macedo Soares, Gabriel da Costa Inacio, Jéssica Cardoso Ferreira, Matheus Francisco Osorio e Rafael da Costa Inacio.
A lagarta H. armigera (Lepidoptera: Noctuidae) é considerada uma praga exótica da agricultura. Recentemente identificada está surpreendendo os setores ligados à produção agrícola e os pesquisadores, devido ao seu elevado poder de destruição.
A ocorrência de lagartas do gênero Helicoverpa na região do Cerrado foi observada a partir de 2012 causando sérios prejuízos econômicos principalmente nas culturas de milho, algodão, soja, feijão e sorgo. Atualmente o seu controle é realizado principalmente por inseticidas químicos, o que, muitas vezes, oferece elevado risco ao aplicador e ao consumidor, devido aos resíduos potencialmente tóxicos, e também pode provocar sérios danos ao meio ambiente.
O governo federal tem se mobilizado no sentido de desenvolver ações para o seu manejo, controle e combate. A necessidade de alternativas para os métodos químicos convencionais, aliada a resistência desses insetos e ao fato da crescente cobrança da sociedade por métodos menos agressivos ao meio ambiente, estimula a busca de novos métodos para o seu manejo, controle e combate.
A viabilidade do uso de compostos bioativos obtidos de plantas no controle de pragas tem sido demonstrada em diversas pesquisas, devido a sua eficiência, baixo custo, segurança para os aplicadores, consumidores e meio ambiente. Nesse sentido, alunos e professores do Unicerp buscam identificar quais métodos de combate dessa praga são mais eficientes.