Familiares de Ulisses Pacheco Silva, de 33 anos, vítima do duplo homicídio no dia 20 de novembro, na BR-050, entrada de Araguari, ainda não conseguiram o traslado do corpo para que fosse realizado o sepultamento em Ituiutaba, onde moram.
A família é da cidade do Pontal do Triângulo Mineiro. Eles já foram até Araguari e fizeram o reconhecimento do corpo, mas ainda não conseguiram que o mesmo fosse liberado.
De acordo com a tia de Ulisses a troca dos corpos se deu porque ele e o advogado Victor Delson possuíam tatuagem do lado direito das costas. No entanto, a de Ulisses era um escorpião e a de Victor um coqueiro.
O translado do corpo de Ulisses, do cemitério de Araguari para Ituiutaba ainda não foi autorizado, a família quer realizar o sepultamento dele em sua cidade natal.
Relembre o caso
A cena é de violência com requintes de crueldade. Dois homens foram mortos na cidade de Araguari, no Triângulo Mineiro. Os corpos foram encontrados na manhã desta quinta-feira, 20 de novembro próximo à Arpasa, na BR-050.
As vítimas estavam em um veículo Celta no Terminal Rodoviário Castelo Branco, em Uberlândia e foram sequestradas por quatro autores. Em seguida foram levadas para o local do crime, onde foram atingidas por várias facadas e pedradas.
A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, que é roubo seguido de morte. Ainda não há identificação dos corpos, mas é possível ver que ambas as vítimas tiveram o rosto desfigurado e a cabeça esmagada. Os homens estavam bem vestidos.
A Polícia Militar já prendeu em Uberlândia três dos quatro elementos que estariam envolvidos no duplo homicídio. Entre os suspeitos está uma adolescente de 14 anos. Ela confessou a violência e e disse aos militares “não se arrepender de nada”. Os outros são Patrick Schimit Alves, de 29 anos, e Romes Rodrigues Santos, 24.
Um trabalhador de uma usina próxima ao local foi quem localizou os corpos ao perceber uma movimentação estranha.
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Uipi
