Até o final do ano, Delegacia Modelo testará também horário de funcionamento e infraestrutura diferenciada.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desenvolve este ano a segunda etapa do Projeto Estratégico Delegacia Modelo. A experiência visa incrementar a apuração de dados de homicídios tentados e consumados através da proposta da Investigação Modelo. Para isso, a polícia mineira buscou informações da metodologia utilizada pela polícia americana e adaptou à realidade mineira. O trabalho integrado de todos os agentes nas investigações de assassinatos é a base do experimento. Temas administrativos como horário de funcionamento, infraestrutura adequada para as delegacias e definição de melhores materiais e programas para o processo investigativo também estão sendo testados.
A delegacia modelo foi implantada em agosto do ano passado dentro da Delegacia Regional Noroeste. Todos os casos de assassinatos que dão entrada das 12h às 20h são investigados pelo grupo que compõe o projeto. Nesta proposta, delegado, inspetor, investigadores, perito, legista e escrivão desenvolvem a investigação conjuntamente nos cenários das mortes. No modelo tradicional, a equipe de plantão faz um levantamento preliminar e outra equipe investiga.
O espaço físico também é diferenciado. Todos trabalham juntos na mesma sala em um ambiente aberto e integrado. Diferente do formato da maioria das delegacias onde cada setor está em uma parte: inspetoria, cartório, gabinete, etc.Há ainda uma sala onde novos programas virtuais estão sendo testados como instrumentos de apuração de informação e análise dos dados. É que os policiais pretendem, além de solucionar o caso em questão, compilar dados das regiões onde acontecem os crimes para gerar mais informação de prevenção de criminalidade.
Outra proposta é a vídeo entrevista. Todos os envolvidos nos casos são filmados e este material anexado ao processo que será remetido à justiça. A eficiência deste formato está sendo testada.Segundo a Delegada Gestora da Delegacia Modelo, Elenice Ferreira, todos estes elementos possibilitam um inquérito mais bem apurado.“A ideia é criar um padrão de equipe e de método de trabalho mais modernos e eficientes para a solução de crimes e a prevenção da criminalidade dentro do sistema de defesa social do estado” comenta.
O programa será finalizado em dezembro deste ano. Esta última fase do trabalho está sendo acompanhada por pesquisadores da Fundação João Pinheiro, responsáveis por elaborar um comparativo entre o modelo atual de investigação e a iniciativa inovadora que a Polícia Civilestá testando. O aproveitamento será avaliado no fim do período. De posse dos resultados, a polícia vai definir como e quais estratégias serão adotadas pela corporação.
Agência Minas
A delegacia modelo foi implantada em agosto do ano passado dentro da Delegacia Regional Noroeste. Todos os casos de assassinatos que dão entrada das 12h às 20h são investigados pelo grupo que compõe o projeto. Nesta proposta, delegado, inspetor, investigadores, perito, legista e escrivão desenvolvem a investigação conjuntamente nos cenários das mortes. No modelo tradicional, a equipe de plantão faz um levantamento preliminar e outra equipe investiga.
O espaço físico também é diferenciado. Todos trabalham juntos na mesma sala em um ambiente aberto e integrado. Diferente do formato da maioria das delegacias onde cada setor está em uma parte: inspetoria, cartório, gabinete, etc.Há ainda uma sala onde novos programas virtuais estão sendo testados como instrumentos de apuração de informação e análise dos dados. É que os policiais pretendem, além de solucionar o caso em questão, compilar dados das regiões onde acontecem os crimes para gerar mais informação de prevenção de criminalidade.
Outra proposta é a vídeo entrevista. Todos os envolvidos nos casos são filmados e este material anexado ao processo que será remetido à justiça. A eficiência deste formato está sendo testada.Segundo a Delegada Gestora da Delegacia Modelo, Elenice Ferreira, todos estes elementos possibilitam um inquérito mais bem apurado.“A ideia é criar um padrão de equipe e de método de trabalho mais modernos e eficientes para a solução de crimes e a prevenção da criminalidade dentro do sistema de defesa social do estado” comenta.
O programa será finalizado em dezembro deste ano. Esta última fase do trabalho está sendo acompanhada por pesquisadores da Fundação João Pinheiro, responsáveis por elaborar um comparativo entre o modelo atual de investigação e a iniciativa inovadora que a Polícia Civilestá testando. O aproveitamento será avaliado no fim do período. De posse dos resultados, a polícia vai definir como e quais estratégias serão adotadas pela corporação.
Agência Minas