Butantan cancelará acordos de intenção de compra das vacinas e as repassará ao Ministério da Saúde

O Instituto Butantan deve comunicar na próxima segunda-feira (18) que todos os acordos firmados com os municípios estão cancelados. O presidente do instituto, Dimas Covas, explicou ontem (15), em entrevista à CNN Brasil, que todas as doses da vacina serão entregues ao Ministério da Saúde, assim que a Anvisa aprovar o uso emergencial ou o registro da vacina. O órgão discute no próximo domingo (17) o pedido para que 6 milhões de doses da vacina tenham a autorização de uso para grupos específicos no país.

Covas explicou que, assim que o acordo for fechado, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que assume a distribuição da vacina. “O critério é populacional. Todos os estados vão receber da mesma maneira. O acordo com os municípios era para o caso de o Ministério se recusar a comprar a vacina, mas como firmamos a parceria isso não vai acontecer”, disse ele.

Com a eficácia anunciada em 78% para casos mais leves e 100% para casos graves, a Coronavac teve 184 municípios interessados, que procuraram diretamente a direção do Instituto Butantan para pedir a vacina. São municípios de fora do estado de São Paulo que escolheram contar com um ‘plano B’, caso o plano de vacinação do Ministério da Saúde não avançasse. O levantamento foi feito pela Secretaria de Desenvolvimento Regional do Governo de São Paulo junto ao Butantan. Os dados foram confirmados pelo secretário Marco Vinholi.

Ituiutaba

A Prefeitura de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, é uma das cidades que firmou contrato de intenção de compras de doses do imunizantes com o Instituto Butantan. O acordo, divulgado pela prefeita Leandra Guedes no início desta semana, previa a aquisição de cem mil doses da vacina produzida pelo laboratório paulista, em parceria com a Sinovac, em remessas graduais, a partir deste mês, após a aprovação de seu uso. A informação noticiada pelo presidente do Butantan ontem deve frustrar a ação, que funcionaria como um respaldo extra às ações do Governo Federal, buscando garantir o acesso à vacinação aos tijucanos de forma mais ágil. 

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