O deputado federal Weliton Prado (Pros) trabalha ativamente para garantir mais recursos para a prevenção, diagnóstico e tratamento contra o câncer no Brasil. Presidente da Comissão Especial de Combate ao Câncer (Cecancer), Prado tem realizado debates com entidades, hospitais, gestores públicos e pacientes. Um fator comum nas audiências é a falta de recursos para garantir o acesso dos pacientes aos serviços de saúde e medicamentos. “Estamos atentos para tentar definir novas formas de financiamento”, afirmou Weliton Prado.
O parlamentar é autor do Projeto de Lei 2164/21, que determina que criptoativos apreendidos e transferidos para a União após decisão judicial deverão ser incorporados ao orçamento do Ministério da Saúde para uso exclusivo na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). A matéria está na Comissão de Seguridade Social e Família já com parecer favorável do relator.
Outra proposta apresentada por Prado é o Projeto de Lei 4021/21, que assegura para o combate ao câncer os valores ou bens resultantes de acordos e condenação do Ministério Público que sejam, por lei, destinados à União. “Esses valores já são destinados à União, basta determinar a sua destinação para o combate ao câncer. A prevenção, o diagnóstico e o tratamento são o tripé da cura. Câncer tem cura e é uma doença que tem pressa”, explica o deputado.
À frente da Cecancer, Weliton Prado trabalha também pra que seja criado o Fundo Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer previsto na Proposta de Emenda à Constituição 60/19, que vai reunir verba para fortalecer a luta contra a doença.
“Já constatamos que a falta de acesso ao diagnóstico precoce e aos tratamentos mais modernos pela rede pública são por dificuldades financeiras. O atraso no tratamento em 4 semanas reduz em 13% as chances da cura do paciente e ainda encarece os custos, que já são altos. É necessário aumentar os investimentos, reajustar a tabela SUS e garantir fontes de custeio, seja para a prevenção e exames de rotina, agilizando a descoberta do câncer”, afirma o deputado.