Mais diversidade para o acervo artístico de Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) recebeu, nesta quarta-feira (11/5), obras que estavam sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os trabalhos, em diferentes suportes, como pintura e escultura, foram recolhidos nos aeroportos de Belo Horizonte (Confins e Pampulha) e, após a cessão à Secult, serão avaliadas no Museu Mineiro, em Belo Horizonte.
Os trabalhos foram entregues no Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, e estavam guardados no depósito da empresa, em Brasília (DF). A cessão à Secult foi feita por meio da assinatura de um termo entre as duas autarquias governamentais. Em 2023, um novo termo será assinado pelas entidades, dessa vez, para a doação definitiva das obras, que tão logo estejam restauradas, serão expostas ao público.
Ao todo, passam a integrar o acervo artístico da Secult, 24 obras. Entre os trabalhos estão obras de Lotus Lobo, Carlos Bracher, Inimá de Paula, Sara Ávila, Nello Nulo entre outros grandes nomes das artes visuais do país. Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, esse momento tem grande significado para a pasta, uma vez que fará parte da Pinacoteca do Estado.
“O acervo de Pinacoteca do Governo de Minas , depositado no Museu Mineiro conta, por meio das pinturas, parte importante da história das artes plásticas no estado e no país. Essa nova coleção, recuperada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, soma-se a esse belíssimo acervo. Esse é um dia importante para a cultura mineira e para toda a diversidade artística em nosso estado”, destaca Leônidas Oliveira.
As obras ficarão sob a guarda do Museu Mineiro para um processo inicial de avaliação. Após esse primeiro momento, a equipe técnica do Núcleo de Restauro e Conservação do equipamento dará sequência nos trabalhos, que envolvem as rotinas museais para preservação de obras de arte. Para o diretor de Museus da Secult, Alexandre Milagres, a chegada desses trabalhos tem grande significado para o público.
“São obras diversas e um valor incrível que se somam a um acervo já muito significativo no Museu Mineiro. Esses trabalhos que chegam reforçam, ainda mais, a importância que a arte tem em Minas Gerais, um estado que se preocupa e fomenta essa linguagem. Esse é um acervo muito diverso que representa diferentes períodos da produção artística nacional, bem como uma estética própria”, pontua.