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Brasileira presa na Tailândia por tráfico de drogas, é condenada a 9 anos e 6 meses de prisão

Adelino Júnior

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A brasileira presa na Tailândia por tráfico internacional de drogas, Mary Hellen Coelho Silva, foi condenada a 9 anos e seis meses de prisão. A informação é de Kaelly Cavoli Moreira, uma das advogadas de defesa da jovem.

Segundo Kaelly, a sentença foi proferida na quarta-feira (11) na Tailândia, mas os advogados tomaram conhecimento da decisão na madrugada desta quinta-feira (12) por meio de um e-mail do consulado brasileiro. As informações ainda são preliminares, uma vez que os advogados aguardam o recebimento da sentença completa.

Desde o fim de 2021, a lei contra o tráfico de drogas mudou na Tailândia. Conforme nova legislação atual, a pena máxima para o tráfico de cocaína no país é de 15 anos de prisão.

De acordo com a advogada, do total de 9 anos e 6 meses de prisão da condenação, 2 anos são por crime civil, e 7 anos e 6 meses são por crime penal.

“A brasileira teria sido assistida por defensor público nomeado pela própria Corte. O setor consular está tentando, desde ontem, obter cópias dos documentos da sentença da brasileira”, informou Kaelly.

Ainda de acordo com a defesa, após ter acesso à sentença, os advogados tentarão a extradição da jovem, para que ela possa cumprir a pena no Brasil.

Leia o e-mail do consulado na íntegra:

“A embaixada foi avisada ontem, 11/5, por telefone, sobre a audiência de Mary Hellen Coelho Silva perante a Corte de Samut Prakan, realizada no dia 8/5. O funcionário que informou a embaixada afirmou que a audiência foi agendada com um dia de antecedência, razão pela qual não teria sido possível alertar as partes interessadas antecipadamente.

De acordo com o funcionário da Corte, Mary Hellen foi condenada a 9 anos e 6 meses de prisão (divididos em: 2 anos, por crime civil; e 7 anos e 6 meses, por crime penal). A brasileira teria sido assistida por defensor público nomeado pela própria Corte. O setor consular está tentando, desde ontem, obter cópias dos documentos da sentença da brasileira”.

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