Ao menos 15 militares mineiros foram presos em Brasília (DF) após os ataques antidemocráticos aos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de janeiro. Todos são da reserva.
Segundo publicação da Rádio Itatiaia, a coluna Em Cima do Fato apurou que a maioria dos militares mineiros presos é de praças, mas há também oficiais, como um tenente coronel. Entre os presos estão militares da reserva de Belo Horizonte e de Teófilo Otoni.
Os militares mineiros são suspeitos dos crimes de ato terrorista, incitação ao crime, dano ao patrimônio, tentativa de golpe de Estado, ameaça, associação criminosa e perseguição. A Associação de Praças da Polícia Militar (ASPRA) ainda não se manifestou.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) disse que não foi notificada oficialmente sobre a prisão de policiais da ativa ou da reserva, mas a instituição já identificou alguns policiais aposentados que participaram da manifestação e adotará as medidas administrativas que forem necessárias, já que a parte criminal, se houver, ficará a cargo da Polícia Federal.