Doze bolsonaristas de Uberaba, no Triângulo Mineiro, entre 25 e 57 anos, continuam detidos em Brasília, no Distrito Federal, por conta dos atos de vandalismo nas sedes dos três poderes, após passarem por audiência de custódia. Outros seis moradores de Uberaba foram liberados por serem idosos ou ter alguma comorbidade.
Um advogado de Uberaba, que atualmente reside em Brasília, uma última pessoa do grupo passou pela audiência de custódia, na tarde deste sábado (14/1).
“As mulheres (de Uberaba) foram levadas para o presídio feminino conhecido como Colmeia, e os homens para o presídio masculino, Papuda”, complementa o advogado. Ainda conforme Lacerda, todos os 12 uberabenses, como também todos os 1,3 mil presos não foram liberados após a custódia.
“Fizemos pedidos de liberdade provisória e revogação de prisão preventiva e os juízes como eles mesmo relataram estão fazendo as audiências de custódia apenas proforma (por formalidade) e enviando os áudios para o ministro Alexandre de Moraes para ele decidir. Agora vamos aguardar a decisão dos nossos pedidos de revogação de prisão preventiva e após isso que nós vamos analisar os outros passos que a gente vai tomar”.
Ainda conforme o advogado, todos os seus clientes são pessoas de bem e sem nenhuma passagem policial.
“Além disso a grande maioria trabalhadora; temos pessoas evangélicas, pastores e todos unânimes na mesma linha de depoimento, ou seja, nenhuma depredou, quebrou nada e foi lá para um ato pacífico (…) Eles estavam manifestando como a Constituição permite no país. Manifestar não é crime, adentrar nas casas dos três poderes não é crime”, finalizou.