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Fábrica de eletroeletrônicos vai abrir 500 vagas de emprego em Minas Gerais

Adelino Júnior

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A Midea do Brasil iniciará a construção de uma fábrica em Pouso Alegre, em Minas Gerais, uma vez que obteve, finalmente, a aprovação da licença ambiental. Assim, o investimento para a construção do empreendimento será de R$ 580 milhões. A empresa adquiriu um terreno de 200 mil metros quadrados às margens da Rodovia Fernão Dias. Além disso, a previsão é que sejam criadas 500 vagas de emprego, além de um faturamento anual de cerca de R$ 700 milhões.

A fábrica pretende iniciar as atividades com a produção de lavadoras e refrigeradores, concorrendo com a Panasonic, que produz produtos  semelhantes em Extrema, também no Sul de Minas Gerais.

A Midea foi fundada em 1968 e atualmente é uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do mundo, presente em mais de 200 países com aproximadamente 150 mil colaboradores. A companhia está na lista das 500 maiores empresas do mundo pela Fortune Global 500 (2020). No Brasil, iniciou seus negócios como importadora e fortaleceu sua presença em 2011 através de uma joint venture com a Carrier. Hoje a Midea Carrier é detentora das marcas Midea, Carrier, Springer, Toshiba Lifestyle.

Segundo a companhia, esta será sua terceira fábrica no País e, na época do anúncio, a previsão era que a unidade entrasse em operação ainda em 2023. As outras duas plantas estão localizadas no Amazonas e no Rio Grande do Sul e possuem capacidade de produção superior a três milhões de unidades de condicionadores de ar das linhas residenciais e comerciais. A fábrica de Manaus (AM) produz ar-condicionado e micro-ondas. Já a planta em Canoas (RS) é voltada para fabricação de sistema de climatização comercial.

Minas Gerais estabeleceu meta ousada para atração de novos negócios para o Estado e geração de empregos para as famílias nos próximos quatro anos. Segundo a Invest Minas, agência de atração de investimento ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), nesta gestão do governador Romeu Zema, a expectativa é garantir um aporte de R$ 300 bilhões de empreendimentos que queiram implantar unidades no Estado ou que desejam expandir a atuação no mercado mineiro.

No ano passado, o Estado fechou com R$ 274,4 bilhões em investimentos formalizados, 83% a mais que a meta de R$ 150 bilhões traçada no início da primeira gestão Zema, o que contribuiu para garantir 630 mil empregos com carteira assinada de janeiro de 2019 a novembro de 2022, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do então Ministério do Trabalho e Previdência.

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