Pessoas privadas de liberdade no Presídio e na Penitenciária de Uberlândia recebem mais oportunidades de reinserção no mercado de trabalho após cumprirem suas penas. Isso porque, por meio de parcerias, eles estão sendo capacitados profissionalmente e muitos conseguem vagas de trabalho nas linhas de produção dentro das unidades prisionais. Frentes novas iniciaram este mês e outras estão previstas para começar em breve.
O diretor regional da Polícia Penal na 9ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), Marcus Vinicius Silva, destaca que ampliar oportunidades para pessoas que estão reclusas traz mais chances para a conquista de uma nova ocupação ou até mesmo para estimular o empreendedorismo.
No Presídio Professor Jacy de Assis, os cursos são de corte e costura e fabricação de blocos e artefatos, cada um com 15 vagas. O primeiro teve início na segunda-feira (20) e o segundo começa em abril. Alguns detentos já trabalhavam com parceiros e outros serão incluídos nas linhas de produção.
Cinco detentos do Presídio Professor Jacy de Assis que passaram pelo curso de corte e costura passarão a atuar na produção de uniformes para a 9ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp) e para o almoxarifado central da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Os outros dez presos são contratados pela empresa Reptec para a fabricação de luvas de Equipamento de Proteção Individual (EPI).
Na Penitenciária de Uberlândia, neste mês, uma nova linha de produção de enxovais hospitalares se inicia na unidade. Em parceria com a Fundação de Assistência, Estudo e Pesquisa de Uberlândia (Faepu), dez detentos estão participando de capacitação que vai durar três meses. Os enxovais produzidos serão distribuídos para hospitais e clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e para prefeituras de mais sete cidades vizinhas, por intermédio da Faepu.
Além disso, em parceria com a Herself, mais 30 detentas, já capacitadas, irão produzir absorventes reutilizáveis. O grupo aguarda apenas a chegada do maquinário.
