Desde as 10h desta terça-feira (13), trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) se reuniram em frente ao hospital João XXIII, no bairro Santa Efigênia, região centro-sul de Belo Horizonte, em uma assembleia geral. O objetivo do encontro é analisar as propostas apresentadas pelo Governo de Minas durante uma reunião realizada na noite de segunda-feira (12), na esperança de encontrar soluções para a crise que afeta o atendimento nos hospitais.
A paralisação dos profissionais de saúde, que iniciou no dia 5 de junho, tem ocasionado a falta de atendimento e o cancelamento de cirurgias nos hospitais administrados pela Fhemig. O Sindicato do Profissional de Enfermagem, Auxiliar de Apoio à Saúde, Técnico Operacional da Saúde, Analista de Gestão e Assistência à Saúde (Sindpros) alega que os pacientes estão sendo prejudicados devido à resolução 10.730/2023, que altera as regras da carga horária de trabalho dos profissionais e motivou a greve.
Conforme o Sindpros, a nova resolução determina que os trabalhadores devem registrar a saída do expediente até 15 minutos após o horário estabelecido. Caso ultrapassem esse período de tolerância, todo o dia de trabalho é cortado. Diante dessa situação, médicos estão cancelando cirurgias que possam ultrapassar o tempo de seus plantões. O problema tem sido observado principalmente no hospital João XXIII, em Belo Horizonte, e em unidades localizadas em Barbacena, região do Campo das Vertentes.