Nesta quarta-feira (21), foi realizada a segunda fase da operação “Celular Zero”, que tem como objetivo investigar os crimes de tráfico de drogas e a entrada ilegal de celulares em unidades prisionais na cidade de Uberlândia. A ação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), resultou na apreensão de diversos aparelhos celulares encontrados dentro das celas, além da descoberta de dinheiro, armas e munições fora do presídio.
A Polícia Civil, responsável pelas investigações, revelou que os celulares eram entregues aos integrantes de organizações criminosas que estão detidos nas unidades prisionais de Uberlândia. O esquema ilegal também envolvia a participação de um policial penal, que facilitava a entrada dos aparelhos no sistema carcerário.
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na cidade de Uberlândia. A operação contou com a atuação conjunta de cinco promotores de justiça, dois delegados de polícia, 12 policiais civis, 30 policiais militares, quatro policiais penais, além de estagiários e servidores do Ministério Público de Minas Gerais.
Uma coletiva de imprensa está programada para ocorrer às 11 horas, na sede do Ministério Público de Minas Gerais em Uberlândia.