Força-tarefa desarticula organização criminosa de Uberlândia que planejou a morte de autoridades 

Promotor, delegado e policiais estavam na mira da facção

Na madrugada desta sexta-feira (23), uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais, Polícia Civil, Polícia Penal e Polícia Militar deflagrou a Operação “Erínias” em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O objetivo da ação conjunta é desarticular uma organização criminosa que planejava ataques contra autoridades.

A operação resultou no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária, com prazo inicial de 30 dias, podendo ser prorrogados por igual período. As autoridades responsáveis agiram de forma coordenada para garantir o sucesso da operação e a segurança de todos os envolvidos.

As investigações conduzidas pela força-tarefa revelaram que a organização criminosa se estruturou dentro do Presídio Jacy de Assis, localizado na cidade de Uberlândia. Foi nesse ambiente que os membros do grupo planejaram minuciosamente os ataques contra diversas autoridades, incluindo um Promotor de Justiça, um Delegado de Polícia, um Investigador da Polícia Civil e um Agente da Polícia Penal.

Além de arrecadarem uma grande quantia em dinheiro por meio de um consórcio, os membros da organização adquiriram veículos específicos para a execução dos atentados e também compraram um considerável arsenal bélico, incluindo munições.

A liberação recente de parte dos integrantes da quadrilha parece ter sido o gatilho para a ordem de ataque emitida pelo líder da organização. Em uma carta interceptada pelas autoridades, o grupo revelou a existência de patrimônio ilícito oculto em nome de “laranjas” e mencionou um plano de fuga após a suposta execução das autoridades públicas.

A operação mobilizou um efetivo considerável, contando com a participação de 4 Promotores de Justiça, 53 policiais militares, 61 policiais civis, além de 36 viaturas e 1 helicóptero. Essa ação conjunta demonstra o comprometimento das instituições no combate à criminalidade e na proteção das autoridades e da sociedade em geral.

As autoridades envolvidas na Operação “Erínias” enfatizam que esse trabalho é apenas o primeiro passo para a desarticulação completa da organização criminosa.

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