A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Uberlândia, realizou nesta terça-feira (27) uma coletiva de imprensa para esclarecer os detalhes da operação Discovered Fox, que foi deflagrada na última semana e ainda está em andamento. A ação policial tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar cartões de crédito de pessoas jurídicas. Até o momento, dois membros do grupo foram presos, sendo um em Uberlândia e outro em Sete Lagoas, região Central do estado.
As investigações contra o grupo criminoso tiveram início no segundo semestre de 2022, após a PCMG receber denúncia de uma instituição financeira sobre a emissão fraudulenta de cartões. O esquema envolvia um funcionário de uma prestadora de serviço do banco, residente em Uberlândia, que repassava os cartões a um comparsa em Sete Lagoas para que fossem distribuídos. Estima-se que as vítimas tenham sofrido um prejuízo de até R$ 7 milhões.
A operação Discovered Fox
A ação se destaca por sua abrangência e alcance. O grupo criminoso operava fraudando cartões em nome de pessoas jurídicas, com limites superiores a R$ 70 mil, chamando a atenção da instituição financeira que prontamente comunicou a Polícia Civil. Até o momento, as ações do grupo se estenderam por quatro estados e cerca de 20 pessoas são suspeitas de envolvimento. Os crimes praticados variam desde estelionato até organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Durante a entrevista coletiva, o delegado regional em Uberlândia, Gustavo Anai, ressaltou que após o período da pandemia, houve um aumento significativo nas fraudes, especialmente envolvendo cartões de crédito. Somente este ano, a cidade registrou cerca de cinco operações destinadas a desmantelar organizações que aplicam golpes.
O delegado Alysson Macedo, titular da 3ª Delegacia de Polícia em Uberlândia e coordenador das investigações, informou que a organização criminosa atua de forma planejada, com cada membro desempenhando funções específicas. Até o momento, as ações do grupo se estenderam por quatro estados e cerca de 20 pessoas são suspeitas de envolvimento. Os crimes praticados variam desde estelionato até organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Com base nas informações coletadas até o momento, a operação continuará em curso, com o objetivo de identificar outros membros envolvidos.