A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) irá sugerir o arquivamento das investigações sobre o tiroteio que ocorreu no Clube Militar de Subtenentes e Sargentos de Uberlândia (Gressu) em julho deste ano. O caso envolveu a morte da sargento Stephanie Magalhães, de 26 anos, atingida por disparos de arma de fogo de Isaque Frederico Silva Ferreira, de 32 anos, que também morreu no local. A investigação apontou que o policial penal à paisana que atirou contra o agressor agiu em legítima defesa.
O incidente teve origem em uma festa julina realizada no GRESSU, que contou com a participação de diversos militares, incluindo Isaque Frederico Silva Ferreira e a sargento Stephanie Silva Magalhães. Segundo informações de testemunhas, Isaque nutria uma paixão não correspondida por Stephanie há um longo período. Durante a confraternização ocorrida no dia 15 de julho, Stephanie estava acompanhada por seu namorado, também militar, o que teria despertado a ira de Isaque.
De acordo com relatos, o sargento Isaque se aproximou do casal, sacou sua arma e iniciou uma série de disparos contra eles. Stephanie foi atingida diversas vezes, inclusive na cabeça, resultando em sua morte imediata. O atirador só foi detido quando um policial penal, que estava presente no evento, sacou sua própria arma e efetuou disparos contra Isaque, que veio a falecer logo em seguida.
Após as investigações detalhadas sobre o incidente, a Polícia Civil concluiu que o policial penal agiu em legítima defesa ao tomar ação contra o agressor, considerando que sua atuação foi em nome de terceiros que estavam sob ameaça iminente. Diante disso, a PCMG irá sugerir o arquivamento das investigações relacionadas ao tiroteio no GRESSU.