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Pastor é acusado por sequestrar mulher em Uberlândia para interná-la à força em Goiás

Caso ocorreu em junho e foi investigado pela Polícia Civil

Foto: Polícia Civil

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Um pastor de 42 anos de idade, enfrenta um indiciamento por sequestro, de acordo com a Polícia Civil. As investigações revelaram que ele, juntamente com outro homem, também indiciado por esse crime, sequestrou uma mulher em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com o intuito de interná-la à força em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia.

Em junho deste ano, a dupla chegou a ser detida por conta desse sequestro, mas foi liberada após o pagamento de fiança. Contudo, em agosto, o pastor foi novamente preso sob suspeita de envolvimento na morte de um paciente que sofreu um estrangulamento fatal durante seu período de internação. O indiciamento por sequestro ocorreu no início de setembro.

Na ocasião das prisões, a polícia divulgou que o homem se fazia passar por um líder religioso para ganhar a confiança de pacientes e suas famílias. Depois de conquistar a confiança dos familiares, ele os forçava a levar os pacientes para internação em uma clínica clandestina de reabilitação de dependentes químicos.

O episódio do sequestro em questão ocorreu da seguinte maneira: em 15 de junho deste ano, a equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu uma denúncia pela manhã de que um veículo havia passado por um pedágio em Itumbiara, com o pastor e seu comparsa na parte da frente e uma mulher amarrada no banco traseiro. A mulher estava clamando por ajuda, alegando que havia sido sequestrada. As autoridades aguardaram no posto da PRF em Morrinhos e, quando o veículo passou, o detiveram.

De acordo com os depoimentos, o pastor estava ao volante, sua esposa estava no carro, e a mulher sequestrada estava no banco de trás, sendo levada à força para ser internada em Abadia de Goiás.

Em seu depoimento, o pastor afirmou que havia sequestrado a mulher em Uberlândia, a pedido do marido dela, devido à dependência química dela. O outro envolvido, por sua vez, afirmou à polícia que estava acompanhando o pastor para prestar auxílio, caso fosse necessário.

A vítima confirmou à polícia que era, de fato, dependente química, e que havia tido uma discussão com seu marido no dia anterior, o que a levou a buscar abrigo na casa de sua mãe. No dia seguinte, ela foi abordada por dois homens e estava sendo levada contra a sua vontade para a clínica, conforme seu depoimento.

De acordo com os relatos, a mulher estava apavorada, e a dupla chegou até mesmo a fazê-la ingerir medicamentos para induzir o sono. Em determinado momento, o pastor parou o veículo para que o comparsa aplicasse um estrangulamento nela e a forçasse a tomar o comprimido.

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