Vereadora Gilvan Masferrer é alvo de pedidos de suspensão e cassação do mandato na Câmara Municipal de Uberlândia

Nesta segunda-feira (13), a Câmara Municipal recebeu um pedido de afastamento de 30 dias da parlamentar

Vereadora Gilvan Masferrer é alvo de pedidos de suspensão e cassação do mandato na Câmara Municipal de UberlândiaFoto: Reprodução/ Câmara Municipal de Uberlândia

A Câmara Municipal de Uberlândia foi palco de intensas discussões decorrentes da operação “Mudança de Rota” conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). A vereadora Gilvan Masferrer recebeu buscas no seu gabinete por suspeita de esquema de “rachadinha” e após o início das investigações duas denúncias foram feitas, uma solicitando a suspensão temporária do mandato e outra visando a cassação. Nesta segunda-feira (13), a Câmara Municipal também recebeu um pedido de afastamento de 30 dias da parlamentar.

O processo teve o relatório encaminhado para o Conselho de Ética, que tem um prazo de até três dias para emitir um parecer sobre as denúncias apresentadas. Caso o Conselho decida acompanhar o relatório, os pedidos de suspensão e cassação serão ativados e poderão ser levados ao plenário para votação.

Os requerimentos foram protocolados pelo advogado Gabriel Santos Miranda e agora seguem o rito de análise dentro da Câmara Municipal. O presidente da Casa recebeu, na última sexta-feira, o parecer preliminar da Procuradoria Jurídica indicando o arquivamento dos pedidos, alegando falta de provas.

Até o momento, não há provas concretas que vinculem a vereadora a qualquer esquema de ‘rachadinha’. A investigação, iniciada em 2021, ganhou destaque na última segunda-feira (7) com uma operação conjunta envolvendo o GAECO, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil e Militar, que realizaram busca e apreensão no gabinete da vereadora.

O vice-presidente da Casa, Sérgio do Bom Preço, destacou a necessidade de aguardar a apuração dos fatos e afirmou que a Câmara não tomará decisões precipitadas, ressaltando a importância de ter provas suficientes para embasar qualquer decisão. “O procedimento é esperar a apuração dos fatos, e quem vai decidir é a Justiça, e a Câmara não vai tomar decisões precipitadas e é preciso ter provas suficientes”, afirmou Sérgio.

O Regionalzão tentou entrar em contato com a vereadora Gilvan Masferrer, mas até o momento, não obteve um posicionamento oficial.

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