Uberlândia: Alexandre Pires é investigado pela Polícia Federal sob suspeita de garimpo ilegal

O propósito da operação é desarticular o esquema de financiamento e logística associado ao garimpo ilegal

Imagem: Redes Sociais

O cantor Alexandre Pires, nascido em Uberlândia, está sob investigação da Polícia Federal, suspeito de envolvimento em um esquema de garimpo ilegal nas Terras Indígenas Yanomami (TIY), movimentando, segundo apurações, um montante de R$ 250 milhões.

A Operação Disco de Ouro, deflagrada nesta segunda-feira (4/12) pela Polícia Federal, incluiu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no cruzeiro do cantor, localizado em Santos.

O propósito da operação é desarticular o esquema de financiamento e logística associado ao garimpo ilegal.

Ao todo, foram realizados dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão em diversos locais, abrangendo Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC), conforme determinado pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima.

A Justiça também ordenou o sequestro de mais de R$ 130 milhões em bens dos suspeitos.

Segundo o inquérito policial, o esquema visava à “lavagem” de cassiterita retirada ilegalmente da Terra Yanomami.

O minério era falsamente declarado como originário de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba (PA), com a alegação de ser transportado para Roraima para processamento.

As investigações revelaram que essa dinâmica existia apenas nos documentos, pois o minério era, na verdade, extraído do próprio estado de Roraima.

Durante a apuração, a PF identificou transações financeiras que englobavam toda a cadeia produtiva do esquema, com a participação de pilotos de aeronaves, bem como a colaboração de postos de combustíveis, lojas de máquinas e equipamentos para mineração, além de “laranjas” para encobrir movimentações fraudulentas.

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