O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou nesta quinta-feira (8) um balanço das ações do governo federal em Minas Gerais, acompanhado do anúncio de novos investimentos, incluindo a cidade de Uberlândia e região do Triângulo Mineiro. Entre os recursos, destaca-se o aporte de R$ 121,4 bilhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dos quais R$ 36,7 bilhões são destinados exclusivamente para obras no estado e R$ 84,8 bilhões para empreendimentos regionais que abrangem Minas Gerais.
Em Uberlândia e região do Triângulo Mineiro, uma das regiões beneficiadas pelos investimentos do PAC anunciado por Lula, incluem recursos de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para a construção de corredores estruturais e terminais, além de um programa de concessão de resíduos sólidos para a região do Triângulo Mineiro. Hospitais universitários em Uberlândia e Uberaba receberão mais de R$ 110 milhões, com destaque para a conclusão das obras do novo Pronto-Socorro do HC-UFU. O programa Água Para Todos também contemplará Uberlândia, com investimentos na ampliação do sistema de abastecimento de água. Outras obras incluem adequações na travessia urbana da BR-365, investimentos em infraestrutura para uma educação básica de qualidade e muito mais.
Além desses valores, Minas Gerais será contemplada com o PAC Seleções, um programa destinado a atender projetos prioritários apresentados por prefeitos e governadores em áreas fundamentais como saúde, educação, infraestrutura social e urbana, e mobilidade. A primeira etapa desse programa prevê investimentos de R$ 65,5 bilhões em todo o país.
Durante o evento realizado em Belo Horizonte, Lula enfatizou que a escolha das obras e ações resulta de um diálogo e colaboração entre os gestores federais, estaduais e municipais.
“O que estamos anunciando não é apenas uma iniciativa do governo federal, mas o resultado de um compartilhamento de uma política pública civilizatória que decidimos adotar no país, porque o papel do presidente da República não é se preocupar com o partido do governador, mas sim com o povo do estado que elegeu o seu governador,” afirmou.
O presidente também abordou a questão da descontinuidade de obras entre governos, ressaltando que cada governante quer deixar sua marca pessoal, muitas vezes interrompendo projetos importantes de gestões anteriores. Ele argumentou que a qualidade das obras de um estado deve ser avaliada pelo conjunto delas, não por iniciativas isoladas.
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