A transmissão automática caiu no gosto do brasileiro. A desconfiança que acompanhava esse tipo de tecnologia, quando começou a ser oferecida nos veículos do Brasil, deu lugar à comodidade e praticidade. Afinal, não precisar “trocar marcha” é um sossego, principalmente nas grandes cidades com congestionamento.
À medida que carros equipados com transmissão automática tomam conta das ruas do Brasil, muitas dúvidas ainda acompanham os motoristas. Por isso, é essencial saber o que se pode e, principalmente, o que não pode fazer neste tipo de câmbio.
Para trazer algumas dicas, o Regionalzão Notícias consultou o especialista Danilo Lima, da Máxxima Serviços Automotivos, de Ituiutaba-MG. Assim, selecionamos 3 dicas que vão te ajudar a evitar muita dor de cabeça:
- – Estacionar o carro e não ativar o freio de mão:
Na pressa do dia-a-dia, alguns condutores esquecem de acionar o freio de mão ao estacionar seu veículo. Seja por descuido ou até mesmo por costume, a prática pode trazer riscos à segurança e também danificar seriamente o câmbio automático ao longo do tempo.
Ǫuando o veículo fica estacionado sem o freio de mão ativado e com o câmbio em P (Parking), todo o conjunto fica apoiado no câmbio. Se alguém “escora”no carro estacionado na rua, por exemplo, isso vai gerar mais força ainda sobre o conjunto. A consequência pode ser desgaste das peças internas, ou até mesmo a quebra do sistema por excesso de força gerada. Por isso, ao estacionar, é essencial ativar o freio de mão.
2. – Selecionar P (Parking) ou R (Ré) com o carro em movimento
Já ouviu o som estridente de quando alguém engata a marcha-ré em câmbio mecânico com o carro em movimento? No câmbio automático, o efeito é ainda pior.
A transmissão automática é projetada para que os compenses estejam em perfeita harmonia durante o funcionamento. Ǫuando seleciona P ou R com o carro em movimento, isso gera grande atrito entre as peças, o que desgasta os componentes. “O maior risco é na engrenagem, que pode ser quebrada, e isso traria uma grande dor de cabeça”, avalia Danilo.
3. – Deixar de trocar o óleo do câmbio automático
Segundo Danilo, esse é o erro mais perigoso. “Neste caso, não precisa fazer algo errado, basta não fazer! Se você não faz as revisões, se não acompanha o estado do fluído que lubrifica a transmissão automática, você corre grande risco de ter surpresa. Todo o sistema precisa de lubrificação. Com o tempo, o óleo do câmbio pode ficar velho e perder eficiência, ou até mesmo ser contaminado por agentes externos. Isso faz com que a lubrificação fique prejudicada e o atrito entre as peças aumente, levando junto a temperatura do câmbio, que já é alta. É uma forma terrível, e quase silenciosa, de danificar seriamente a transmissão”
Todas as montadoras trazem especificações de fluídos para cada modelo. O período de troca varia conforme a quilometragem e o uso. Mas, segundo Danilo, o ideal é revisar o óleo a partir dos 90.000 km para evitar surpresas.
A Máxxima Serviços Automotivos oferece para Ituiutaba e região uma máquina de troca de óleo de câmbio moderna, com regulagem e precisão ideal para cada veículo. Referência em troca de óleo, tanto de câmbio quanto de motor, a Máxxima conta com estoque variado e as principais marcas indicadas pelas montadoras.
Para agendar um horário, basta ligar no 34 3268 1500 ou comparecer diretamente no local, situado à Avenida Minas Gerais com 12 A, sentido Mart Minas, em Ituiutaba, MG.