O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se defendeu sobre sua fala antivacina, feita em um vídeo ao lado dos bolsonaristas Nikolas Ferreira (PL) e Cleitinho (Republicanos). Alvo do STF – Superior Tribunal Federal -, Zema apresentou sua defesa, alegando que a sua manifestação foi “singela e educativa”.
“A administração educacional estadual não irá impor obstáculos burocráticos à efetivação da matrícula de estudantes em unidades estaduais de ensino, com fundamento em deficiências na comprovação da vacinação infantil”, afirmou o governador, por meio da AGE – Advocacia Geral do Estado.
Segundo Zema, sua fala teve apenas o objetivo de informar às famílias “acerca da inexistência de impedimentos à matrícula escolar, decorrentes de eventuais atrasos ou omissões no cumprimento do calendário vacinal”. A ação foi movida pelo PV, após o vídeo ganhar grande repercussão nas redes sociais.
A defesa do governador ainda afirmou que a apresentação do cartão de vacina nunca foi obrigatória: “Atualmente, a apresentação do cartão de vacinação para os estudantes com até 10 anos é solicitada como forma de sensibilização aos pais/responsáveis sobre a importância dos cuidados com a saúde da criança”
A ação movida pelo PV foi distribuída ao Ministro Dias Toffoli. Após a defesa de Zema, representada pela AGE, Toffoli julgará o caso e a tendência é o arquivamento do pedido.