O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (6) que o setor público consolidado do Brasil fechou o mês de março com um superávit de R$ 1,2 bilhão. Este resultado marca uma significativa reversão em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando as contas públicas registraram um déficit de R$ 14,2 bilhões.
O superávit do setor público consolidado, que engloba governo federal, estados, municípios e empresas estatais, reflete um déficit acumulado de R$ 252,9 bilhões em 12 meses, equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, este déficit apresenta uma redução de 0,15 ponto percentual em relação ao período anterior.
Segundo o Banco Central, o Governo Central, composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou um déficit de R$ 1,9 bilhão em março, enquanto as empresas estatais apresentaram um déficit de R$ 343 milhões. Por outro lado, os governos regionais registraram um superávit de R$ 3,4 bilhões.
Os juros nominais do setor público não financeiro consolidado totalizaram R$ 64,2 bilhões em março, uma leve queda em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, os juros nominais alcançaram R$ 745,7 bilhões, correspondendo a 6,76% do PIB.
O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais, registrou um déficit de R$ 63 bilhões em março e de R$ 998,6 bilhões em 12 meses.
Além disso, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) encerrou março em 61,1% do PIB, com um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Já a Dívida Bruta do Governo Central (DBGG) atingiu 75,7% do PIB, representando um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior.