JÚRI POPULAR: Homem acusado por matar idosos e criança em Gurinhatã será julgado e pode ser condenado a mais de 70 anos de prisão

Júri popular será realizada no dia 17 de setembro no Fórum de Ituiutaba

Foto: Reprodução/Facebook

No dia 4 de novembro de 2021, na Região Rural Santa Bárbara/Monjolinho, em Gurinhatã, um homem cometeu uma série de crimes hediondos ao matar um casal de idosos e uma criança. O Regionalzão realizou ampla cobertura do caso e agora a justiça definiu a data para o júri popular que pode condená-lo em mais de 70 anos de prisão.

O julgamento está agendado para o dia 17 de Setembro de 2024, às 8h, no Tribunal do Júri da Comarca de Ituiutaba. Além disso, está marcado o sorteio dos jurados para o dia 03 de Setembro de 2024, às 14h30. O Fórum de Ituiutaba é localizado na Avenida Sadalla Jorge, n° 400, no Bairro Universitário.

Segundo a denúncia, munido de uma faca e de um machado, o criminoso ceifou as vidas de João Batista Inácio, Divanilda Maria Inácio e João Manoel Afonso Inácio da Silva, utilizando métodos extremamente cruéis.

Os relatos apontam que o réu teria se envolvido em uma discussão com João Batista, após este último ter pego um pouco de gasolina, o que resultou em uma violenta agressão. Ele desferiu um golpe fatal com um machado na cabeça de João Batista, seguido por mais três golpes na região do tronco.

Em seguida, ele invadiu a residência e atacou a idosa Divanilda com múltiplos golpes de faca, mutilando-a de forma brutal e ocasionando sua morte. O mesmo instrumento foi utilizado para ferir gravemente uma criança, que veio a falecer após ser atingida.

A polícia agiu rapidamente e prendeu o homicida em flagrante delito após intensas diligências. Ele foi denunciado e pronunciado para ser julgado pelo Tribunal do Júri.

O advogado Aziz Mussa Neto, representando a família das vítimas, disse que este é um momento esperado há quase três anos. “Nenhuma decisão trará de volta essas vidas ceifadas de forma covarde e brutal, porém, confiamos na Justiça e acreditamos que ela será feita”. O advogado ressaltou ainda que o réu pode ser condenado a mais de setenta anos de prisão pelos três crimes.

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