O acusado pelo assassinato do sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, durante uma perseguição em Belo Horizonte em janeiro, causou indignação ao utilizar suas redes sociais para compartilhar um vídeo de sua rotina no complexo penitenciário Nelson Hungria, em Nova Contagem, na região metropolitana da capital mineira.
A postagem mostra o suspeito, de 26 anos, sem camisa, ouvindo pagode e fumando um cigarro.
No vídeo, o homem ainda faz gestos sensuais, demonstrando desrespeito e desprezo pela situação em que se encontra. Ele alega ser vítima de tortura desde que foi preso e já havia provocado incidentes no presídio anteriormente, como tentar se cortar com uma lâmina de barbear e tentar atear fogo em sua cela.
Diante da repercussão do vídeo, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) prometeu realizar uma “revista minuciosa” na cela do suspeito.
A pasta também enfatizou que está empenhada em coibir a entrada de aparelhos celulares nas unidades prisionais. O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) realiza ações diárias de revista nas celas, além de contar com equipamentos como escâneres corporais e detectores de metal para evitar a entrada de materiais ilícitos.