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Docentes da UFU entram em greve por reestruturação de carreira e reajuste salarial

A paralisação coincide com o início do primeiro semestre letivo de 2024. Ainda não há informações precisas sobre o número de docentes que aderiram ao movimento

Tainá Camila
Foto: UFU - Ilustração

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Os professores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) iniciaram uma greve nesta segunda-feira (20), seguindo o indicativo aprovado em Assembleia Geral realizada no dia 8 de abril.

A paralisação coincide com o início do primeiro semestre letivo de 2024. Ainda não há informações precisas sobre o número de docentes que aderiram ao movimento.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a UFU é uma das 50 instituições federais de ensino que estão em greve no momento.

Entre as principais reivindicações da categoria estão a reestruturação de carreira, a recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas implementadas durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Na última segunda-feira (13), o Andes protocolou uma nova proposta ao governo federal, solicitando um reajuste de 22,71% nos próximos três anos, dividido da seguinte forma: 7,06% em 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026.

Em resposta, o governo apresentou uma proposta de aumento salarial que pode chegar a 31% até 2026, com os pagamentos começando no próximo ano.

Está agendada para a próxima segunda-feira (27) uma nova rodada de negociações entre os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), onde uma última proposta para 2024 será apresentada.

Em nota, a assessoria de comunicação da UFU informou que, em assembleia, 172 professores votaram contra a proposta do governo, 64 foram a favor e houve 4 abstenções.

Ficou decidido que o Comando Local de Greve formulará uma contraproposta ao longo desta semana e uma nova assembleia será convocada em breve. “Portanto, nosso movimento só começou! Venha pra luta, professor/a!”, conclui a nota.

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