A jovem artista plástica de 23 anos, acusada de perseguir um médico de Ituiutaba, permanece presa após a justiça negar mais um habeas corpus na última sexta-feira, dia 24. Ela foi detida pela Polícia Civil em uma universidade de Uberlândia no dia 8 de maio. Este é o segundo pedido de habeas corpus que a defesa da jovem apresenta para tentar libertá-la.
No pedido mais recente, a defesa argumentou que a artista plástica não descumpriu medidas cautelares, alegando que a comunicação entre ela e o médico era mútua. Além disso, a defesa afirmou que não há provas materiais do furto e que a jovem não foi ouvida, violando os princípios da ampla defesa. O advogado solicitou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar e apontou para o suposto excesso de prazo na conclusão do inquérito policial.
O desembargador responsável pelo caso declarou que, neste momento, não vê nenhuma ilegalidade na prisão da jovem. Ele também destacou que o suposto excesso de prazo na investigação não justifica automaticamente a soltura da acusada. Ainda na semana passada, na terça, a justiça de Ituiutaba também negou vários pedidos da defesa.
O pedido de prisão domiciliar também foi negado, uma vez que a jovem já havia descumprido medidas protetivas em outras ocasiões. Além disso, dois outros pedidos feitos pelos advogados foram rejeitados.
Um desses pedidos solicitava a devolução dos celulares apreendidos pelos policiais, enquanto o outro exigia que a Unimed informasse sobre as consultas que a artista plástica teve com o médico perseguido. O desembargador afirmou que este último pedido não era pertinente, pois a acusada, como consumidora, pode solicitar essas informações diretamente ao plano de saúde, sem a necessidade de intervenção judicial.
O caso foi divulgado em primeira mão pelo Regionalzão. Confira o conteúdo abaixo:
