Presidente da Associação dos Agentes de Trânsito de Uberlândia denuncia agressão a agente durante fiscalização

A convite do presidente da Câmara, vereador Zezinho Mendonça (PP), Daniel explicou aos vereadores os fatos que aconteceram na esquina da avenida Floriano Peixoto com a rua Olegário Maciel.

Imagem: Aline Resende

O presidente da Associação dos Agentes de Trânsito de Uberlândia, Daniel da Silva, usou a tribuna da Câmara Municipal durante a 1ª reunião ordinária de junho, realizada no dia 3, para relatar um incidente ocorrido durante uma fiscalização de rotina.

A convite do presidente da Câmara, vereador Zezinho Mendonça (PP), Daniel explicou aos vereadores os fatos que aconteceram na esquina da avenida Floriano Peixoto com a rua Olegário Maciel.

Durante a fiscalização, um agente de trânsito abordou um motociclista, retirou a chave da ignição e solicitou os documentos do veículo e a Carteira Nacional de Habilitação. Enquanto o agente controlava o tráfego, o motociclista foi instruído a esperar.

Ao retornar para conversar com o motociclista e fotografar a placa da moto, o agente foi agredido a socos. Em resposta, o agente utilizou spray de pimenta, mas a agressão continuou.

Daniel da Silva destacou que muitas informações distorcidas circularam sobre o incidente. Ele enfatizou que a agressão ocorreu durante o Maio Amarelo, campanha cujo tema era “Paz no Trânsito Começa por Você”. Ele ressaltou que não se tratou de uma briga de rua, mas de uma agressão contra um agente no exercício de suas funções, cuidando da segurança no trânsito.

O agressor foi detido em flagrante por desacato e lesão corporal e o agente de trânsito foi encaminhado para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) Presidente Roosevelt para receber atendimento médico.

Daniel da Silva pediu aos vereadores medidas para proteger os agentes de trânsito, incluindo a contratação de mais profissionais, já que a cidade possui mais de 500 mil veículos em circulação e apenas 118 agentes.

Ele também solicitou equipamentos de segurança pessoal, como coletes, e veículos mais adequados para as operações, como caminhonetes, pois os carros populares limitam as ações, especialmente durante chuvas e inundações.

Daniel afirmou que não estava defendendo o agente envolvido no incidente, pois este já possui um advogado, mas sim esclarecendo os fatos, onde a atitude extrema do condutor levou a uma resposta extrema do agente, que tem poder de polícia para garantir a segurança viária.

Ele ressaltou a necessidade de discutir a situação no centro da cidade, instalar câmeras para uma visão mais ampla e proporcionar condições operacionais mais seguras.

Daniel também cobrou o pagamento do adicional de risco, que já é concedido aos agentes de trânsito em outras partes do Brasil, e informou que todos os agentes de trânsito de Uberlândia possuem curso superior e estão capacitados para exercer funções como a de secretário de trânsito ou dar aulas sobre o tema.

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