A atriz Débora Falabella é vítima de Stalking (perseguição) há mais de 10 anos. O crime em 2013, no Rio de Janeiro, quando uma fã entrou no mesmo elevador que a artista e pediu uma foto.
O crime de Stalking ficou em alta após uma matéria do Regionalzão após um caso envolvendo uma artista plástica e um médico de Ituiutaba. A moça está presa em Uberlândia desde o dia 8 de maio após ter sido acusada por diversos crimes contra a vítima e sua família.
Já em 2015, Débora estava em cartaz no Sesc Copacabana quando a stalker tentou forçar a entrada no camarim da atriz, mas foi retirada por seguranças.
Na época, a artista registrou o caso na delegacia por ameaça, mas não deu continuidade ao processo.
Em 2018, a perseguidora apareceu na primeira fileira de uma peça que Débora apresentava em São Paulo. Assim que a atriz entrou em cena, a mulher se levantou e saiu do teatro.
Em 2022, a stalker criou um grupo no Instagram com Débora e a irmã da atriz, enviando diversas mensagens. Ela alegava ter relações telepáticas com a atriz e dizia que transava com ela.
O momento de maior pânico para Débora ocorreu em julho de 2022, quando a stalker, moradora de Recife, apareceu na porta de seu condomínio em São Paulo com malas de viagem. Ela observou o apartamento da atriz por alguns minutos antes de se dirigir à portaria, onde pediu para entrar, mas não foi recebida. Mais tarde, encontrou uma funcionária de Débora e afirmou ter “encontros telepáticos” com a atriz, gritando seu nome.
A atriz fez uma representação criminal por perseguição contra a mulher, crime que prevê pena de 6 meses a 2 anos.
Em dezembro de 2022, a perseguidora descobriu o endereço de uma pousada na Bahia onde Débora estava de férias e tentou contato por meio da proprietária do estabelecimento.
Quando voltou a São Paulo, Débora recebeu uma encomenda enviada pela stalker: o livro “Romeu e Julieta”, com uma mensagem perturbadora: “Para o meu Romeu, com muito amor”.
A justiça de São Paulo concedeu uma medida protetiva em favor de Débora, proibindo a suspeita de manter qualquer tipo de contato com a atriz e de frequentar os mesmos locais, além de estabelecer uma distância mínima de 500 metros, sob pena de prisão.
Em junho de 2023, o Ministério Público ofereceu denúncia, que foi aceita pela Justiça, tornando a perseguidora ré pelo crime de stalking. Um incidente de insanidade mental foi instaurado para verificar a plena consciência da suspeita sobre seus atos e sua capacidade de cumprir uma pena.
Em setembro de 2023, a suspeita descumpriu as medidas protetivas ao entrar em contato com Débora pelo Instagram e WhatsApp, pedindo desculpas pelo comportamento e sugerindo um encontro presencial. A defesa de Débora solicitou a prisão preventiva da mulher, que foi acatada pelo Ministério Público e pela Justiça.
Após a expedição do mandado de prisão, surgiu a informação de que a perseguidora estava internada em uma clínica psiquiátrica. A defesa da acusada alegou que interromper o tratamento resultaria em um novo surto psicótico, mas os defensores de Débora reiteraram o pedido de prisão.
O Ministério Público solicitou nova avaliação psiquiátrica da suspeita, já que ela não compareceu a exames agendados em duas ocasiões, e concordou com a prisão preventiva.
Em fevereiro de 2024, a stalker de Débora Falabella foi presa preventivamente em Recife. A suspeita solicitou a revogação da prisão alegando transtornos mentais (esquizofrenia e bipolaridade), mas a Justiça negou o pedido e reiterou a necessidade de um exame psiquiátrico.
No final de março, a mulher foi submetida a uma perícia psiquiátrica e diagnosticada com esquizofrenia. Após a divulgação do laudo pericial que a considerou inimputável, a prisão preventiva foi revogada, mas ela deve cumprir todas as medidas cautelares de afastamento da atriz, sob pena de internação provisória.