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Operação da Receita Federal combate comércio de cigarros falsificados em Uberlândia e Uberaba

Durante as operações, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 10 locais, além de bloqueios e sequestro de bens dos suspeitos.

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A Receita Federal, em parceria com a Polícia Federal, deflagrou nesta quarta-feira (9) a Operação Sinal de Fumaça nas cidades de Uberlândia e Uberaba, com o objetivo de combater uma organização criminosa suspeita de comercializar cigarros falsificados e de envolvimento em sonegação fiscal.

Simultaneamente, a Operação Nicotina Falsa foi realizada no Distrito Federal e no interior de Goiás e Minas Gerais, focando em atividades semelhantes.

As investigações apontam que a organização criminosa com sede em Uberaba e filial em Uberlândia estaria comercializando cigarros falsificados e adquirindo insumos que indicam uma possível fabricação clandestina.

Uma fábrica de cigarros localizada em Pernambuco estaria sendo usada para dar aparência de legalidade à produção ilícita.

Durante as operações, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 10 locais, além de bloqueios e sequestro de bens dos suspeitos. A operação contou com a participação de 25 auditores e analistas da Receita Federal, além de 70 policiais federais.

No contexto da Operação Nicotina Falsa, foram expedidos dois mandados de prisão e 14 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo o Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais.

A organização criminosa identificada utilizava diversos esquemas para evitar o pagamento de impostos, como a venda de cigarros sem emissão de notas fiscais ou o uso de notas canceladas após a entrega das mercadorias.

De acordo com a Receita Federal, cerca de 47% das notas fiscais emitidas pelas empresas envolvidas foram canceladas entre 2020 e 2024, o que resultou em uma sonegação de aproximadamente R$ 20,5 milhões.

Uma das empresas investigadas chegou a cancelar 60% de suas notas fiscais nesse período.

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