Um tenente da Polícia Militar de Minas Gerais foi alvo de um ataque inusitado dentro do seu próprio batalhão. O oficial, que é chefe do Centro de Operações da 2ª Região da PM, em Contagem, teve seu armário invadido, onde o responsável passou fezes em sua farda e pertences pessoais. O caso é investigado internamente pela PMMG.
O que aconteceu?
Na última quinta-feira, 21, uma faxineira e policiais militares que chegavam ao batalhão, por volta das 6 horas, relataram um forte odor de fezes no vestiário masculino. Porém, ao averiguarem o local, não foi possível constatar de onde vinha o terrível cheiro. Porém, como a situação não melhorou, os policiais continuaram procurando e suspeitaram do armário 27, que pertence ao tenente.
Por volta das 10 horas, os militares decidiram ligar para o dono do armário e relatar a suspeita. De imediato, o oficial autorizou a abertura do mesmo, onde foi constatado que fezes foram passadas nas paredes internas e na farda do 1º Tenente.
“Ressalta-se que, ao abrir o armário, utilizando chave disponibilizada pela P2, o móvel, que se encontrava, de fato, trancado, não apresentava indícios de arrombamento”, diz o Boletim de Ocorrência. A suspeita é que o ato tenha sido uma forma de retaliação de algum subordinado descontente com o Tenente, chefe do Centro de Operações.
“Questão de Honra”para a PMMG
Segundo jornal O Tempo, que conversou com policiais na condição de anonimato, o comando da corporação já definiu que é uma questão de honra identificar e punir o policial militar responsável pelo ataque ao tenente.
Procurada, a Polícia Militar de Minas Gerais informou que o caso está sob investigação interna e sendo apurado pela Subcorregedoria da 2ª Região da Polícia Militar. Já a Polícia Civil, que também auxilia na investigação, não quis se pronunciar sobre o caso.