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Saiba o que está por trás da Taxa de Frequentação em Caldas Novas – Goiás

A cobrança da chamada Taxa de Preservação Ambiental tem dividido opiniões nas redes sociais; a lei começa a vigorar em janeiro

Eloi Naves
Caldas Novas é um dos principais destinos turísticos do Centro-OesteFoto: Divulgação

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Na última terça-feira, 26, a Câmara de Vereadores de Caldas Novas, Goiás, aprovou um projeto de lei que autoriza a cobrança de taxa sobre veículos que ingressarem na cidade, que é conhecida por seus diversos parques aquáticos, famosos em todo o Brasil. A proposta foi enviada pela Prefeitura do município. Mas qual o objetivo desta cobrança?

Em primeiro lugar, a cobrança não é uma novidade no Brasil. Diversos destinos turísticos já estipularam taxas semelhantes, como Chapada dos Veadeiros, em Goiás, Jericoacoara, no Ceará e Santo Amaro, nos Lençóis Maranhenses. Normalmente, a justifica é que se trata de taxa para preservação ambiental, mas o objetivo claro é a elitização do turismo.

Obviamente, toda cidade turística precisa de turistas dispostos a consumir. E o pesadelo do turismo é o chamado ‘farofeiro’, aquele visitante que leva tudo de casa, usa a estrutura de lazer da cidade e vai embora após consumir o mínimo possível no local. Por mais que ninguém ouse falar abertamente, mas esse tipo de turista é, na maioria das vezes, indesejado.

A equipe do Regionalzão conversou com empresários de Caldas Novas a respeito da nova lei. A maioria se mostrou favorável à cobrança, pois acredita que isso vá ‘filtrar’o turismo no município. Outros se mostraram surpresos, pois nem sabiam da discussão do projeto na Câmara Municipal.

“Caldas Novas precisa do turista disposto a investir em momentos de lazer na cidade. Mas, às vezes, a pessoa vem, paga a diária do parque e traz comida na mochila. Usa a estrutura daqui, sobrecarrega alguns serviços públicos e depois vai embora, gastando quase nada’, afirmou um empresário do ramo de alimentação que prefere manter o anonimato.

Caldas Novas é um dos destinos preferidos de turistas que saem do Triângulo Mineiro em busca de lazer, devido à proximidade geográfica. A cobrança está prevista para se iniciar em janeiro, em plena alta temporada na cidade. Confira abaixo os valores:

  • Carro de passeio: R$ 36,50
  • Ônibus de excursão: R$ 183,00
  • Motos: R$ 4,50

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