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MPMG denuncia policiais penais por tortura no Presídio de Tupaciguara

Redação Pontal
Foto: SEJUSP

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou quatro policiais penais acusados de torturar detentos no Presídio de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro.

A denúncia inclui pedidos de condenação pelos crimes cometidos, reparação dos danos morais sofridos pelas vítimas, suspensão dos direitos políticos dos acusados e a perda definitiva dos cargos públicos.

Todos os denunciados permanecem presos preventivamente.

Denúncia e investigações

No dia 12 de novembro, a 2ª Promotoria de Justiça de Tupaciguara, responsável pelo controle externo da atividade policial, recebeu relatos da Unidade Prisional de Tupaciguara e da 1ª Promotoria de Justiça sobre agressões cometidas por policiais contra detentos.

As investigações começaram após uma inspeção realizada pelo MPMG em janeiro de 2024, quando detentos relataram ameaças e agressões físicas.

As investigações confirmaram os relatos e concluíram que os policiais usaram violência e grave ameaça para causar sofrimento físico e mental nos presos, como forma de castigo pessoal e medida preventiva.

Além das agressões, os policiais também inseriram informações falsas em documentos públicos, com o objetivo de prejudicar direitos e alterar fatos juridicamente relevantes.

Medidas judiciais e prisões

Diante da gravidade dos fatos, o MPMG solicitou e obteve da Justiça, em novembro, a prisão preventiva dos investigados. Outras medidas decretadas incluem:

  • Suspensão do porte e posse de armas de fogo.
  • Quebra do sigilo de dados armazenados nos celulares dos acusados.
  • Busca e apreensão em endereços relacionados aos policiais penais.

As ações judiciais foram cumpridas no dia 14 de novembro de 2024.

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