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Uberlândia: mulheres são condenadas por dopar e furtar vítimas em encontros marcados por aplicativos

As acusadas usavam aplicativos de relacionamento para atrair homens, dopá-los e furtar dinheiro, objetos de valor e realizar transações financeiras.

Tainá Camila
Imagem: Ilustração/FreepikAs duas não poderão recorrer em liberdade, e os mandados de prisão preventiva já foram expedidos.

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Duas mulheres, de 28 e 36 anos, foram condenadas nesta semana pela Justiça de Minas Gerais por crimes cometidos entre 2023 e 2024 em Uberlândia.

As acusadas usavam aplicativos de relacionamento para atrair homens, dopá-los e furtar dinheiro, objetos de valor e realizar transações financeiras. A sentença foi anunciada na última segunda-feira (6).

De acordo com a denúncia do Ministério Público, as suspeitas criavam perfis falsos no aplicativo Tinder para atrair vítimas na região do Triângulo Mineiro.

Durante os encontros, elas usavam medicamentos ou substâncias químicas para dopar os homens e, em seguida, furtavam valores em dinheiro, realizavam transferências bancárias, compras com cartões de crédito e levavam documentos e bens pessoais das vítimas.

Entre dezembro de 2023 e abril de 2024, pelo menos quatro crimes foram registrados, causando um prejuízo superior a R$ 100 mil.

Em um dos casos, uma das mulheres espalhou drogas nos seios, afirmando que era um produto estimulante, e pediu que a vítima lambesse. O homem perdeu os sentidos e só acordou no dia seguinte, percebendo o furto.

Na última segunda-feira, o juiz Dimas Borges de Paula, da 5ª Vara Criminal de Uberlândia, sentenciou as duas mulheres.

A acusada mais nova foi condenada a 22 anos e dois meses de prisão, enquanto a outra recebeu uma pena de 12 anos e oito meses de reclusão.

Os advogados das mulheres alegaram inocência e pediram a absolvição, mas as provas apresentadas foram suficientes para a condenação.

As duas não poderão recorrer em liberdade, e os mandados de prisão preventiva já foram expedidos.

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