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UFU investiga denúncias de trotes violentos no curso de Medicina; caso teria ocorrido em Dezembro de 2024

Em nota oficial, a Faculdade de Medicina (FAMED) anunciou a criação de uma Comissão Disciplinar para conduzir a apuração interna sobre os fatos.

Tainá Camila
Foto: UFU - IlustraçãoEstudantes que participam de atos dessa natureza estão sujeitos a punições, que podem incluir desde suspensão até o desligamento definitivo.

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A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) abriu, nesta quarta-feira (22), uma investigação para apurar relatos de violência contra calouros do curso de Medicina, supostamente ocorridos no Campus Umuarama da cidade, em dezembro de 2024.

As denúncias envolvem eventos organizados por uma torcida ligada ao curso.

Os casos vieram à tona nesta semana, após imagens das agressões serem enviadas à Polícia Civil em Belo Horizonte.

Agora, a delegacia de Uberlândia aguarda o envio do material para analisar as circunstâncias e, caso seja confirmado que os atos ocorreram na cidade, instaurar um inquérito policial.

UFU se posiciona

Em nota oficial, a Faculdade de Medicina (FAMED) anunciou a criação de uma Comissão Disciplinar para conduzir a apuração interna sobre os fatos.

A direção da faculdade e a coordenação do curso ressaltaram que não existe vínculo formal entre a unidade acadêmica e a bateria Medonha, citada nos relatos como organizadora dos eventos.

Além disso, a Reitoria destacou que práticas de trote violento são expressamente proibidas na instituição desde 1993, conforme a Resolução 15/93 do Conselho Universitário (Consun).

Estudantes que participam de atos dessa natureza estão sujeitos a punições, que podem incluir desde suspensão até o desligamento definitivo.

Investigação segue em andamento

A Polícia Civil informou que, ao receber o material com as denúncias e as imagens, avaliará a conduta dos envolvidos para determinar os crimes aplicáveis.

A UFU garantiu que está comprometida em colaborar com as autoridades e reafirmou sua postura de tolerância zero com qualquer tipo de violência no ambiente universitário.

O caso segue em investigação, e a universidade reforça que ações prejudiciais à integridade física e psicológica dos estudantes não serão toleradas.

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