O ator/Diretor Rodrigo Rosado é da região do Pontal do Triângulo, figurinha carimbada em vários projetos de teatro na região e no cenário Rio-São Paulo, TV e cinema. A peça teve grande sucesso de crítica e público, e Rodrigo ainda participou do elenco do curta “VIM” de Raísa Tâmisa, que concorreu da votação popular no site do Curta Criativo. O Curta Criativo é o concurso de curta-metragens do Sistema FIRJAN que identifica novos talentos da indústria audiovisual.
O projeto idealizado pelos atores Rodrigo Rosado e Silvana D’lacoc conta com cenário e figurinos de Daniele Geammal e iluminação de Aurélio di Simoni. A peça foi patrocinada pela estatal chinesa State Grid.
História: Quatro amigos reunidos em um apartamento para falar sobre a vida e morte ao som de muito rock’n roll, drogas e bebidas. É neste contexto que acontece “Uma Pilha de Pratos na Cozinha”, texto de Mário Bortolotto, marcando a primeira direção teatral do ator Alexandre Borges.
Estrear na direção teatral com um texto do Mário Bortolotto é uma oportunidade ótima para comemorar os 30 anos do grupo Cemitério de Automóveis criado por ele. Além disso, é uma homenagem que um grupo carioca fará a uma respeitada e competente companhia paulista” diz Alexandre Borges.
A peça conta a história de Júlio (Rodrigo Rosado), um jovem avesso às relações com outros seres humanos, e que está enclausurado em seu apartamento por conta própria, enquanto sua pilha de pratos cresce na pia. Chegam três presenças em série que mexem com essa monotonia: Daniel (Akin Garragar), um amigo sanguessuga fracassado; Breno (Lozano Raia), o síndico do prédio e “homossexual enrustido” e Cristina (Silvana D’lacoc), ex-namorada de Júlio que descobre que está com os dias contados em função de uma doença fatal.
Uma noite inteira de discussões intermináveis em um dia como outro qualquer na vida desses quatro amigos. A peça é marcada por tiradas ácidas, sarcásticas e inteligentes entremeadas com a inação das personagens que sabem bem como analisar suas próprias vidas, mas não conseguem jamais se mover. “Uma Pilha de Pratos na Cozinha” é uma peça que naturalmente faz com que o espectador saia do teatro pensando sobre a vida. Como é a sua vida? O que você faz dela, ou não faz? Enfim, não existe certo nem errado. É tudo um grande ensaio.