Em última instância, Robinho é condenado na Itália a nove anos de prisão por estupro

O atacante Robinho, que foi uma das estrelas do Santos e da seleção brasileira, foi condenado a nove anos de prisão por um estupro cometido contra uma mulher albanesa em uma boate em Milão, na Itália, em 2013. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (19), na Corte de Cassação de Roma, última instância do judiciário italiano.

Aos 37 anos, o jogador Robinho, que defendeu clubes gigantes do futebol europeu, como Real Madrid e Manchester City, teve rejeitado pela Corte de Cassação da Itália o recurso apresentado por sua defesa. Seu amigo, Ricardo Falco, também brasileiro, que respondia pelo mesmo crime, teve a mesma condenação.

A sentença é definitiva, portanto, não cabe mais recurso. A execução da pena é imediata. Porém, os dois condenados não poderão ser extraditados para a Itália, já que a Constituição brasileira de 1988 proíbe a extradição de brasileiros.

Dessa forma, Robinho e Ricardo Falco poderão ser presos somente se realizarem viagens ao exterior, à Itália ou países que têm acordo de extradição com a nação europeia. A Itália também poderá pedir que eles cumpram as penas em uma penitenciária brasileira, mas advogados especialistas na área afirmam que essa possibilidade é difícil e demorada para ser executada. A defesa da vítima já se posicionou, fazendo um apelo à Justiça brasileira para que a sentença seja cumprida no Brasil.

Além da condenação aos noves anos de reclusão, Robinho também terá de pagar uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil na cotação atual). 

O CASO

O crime cometido por Robinho aconteceu em uma boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Na época, Robinho era um dos principais jogadores do Milan. Além dele e de Ricardo Falco, outros quatro brasileiros, de acordo com a denúncia da Procuradoria da cidade italiana, participaram da violência sexual contra uma mulher de origem albanesa.

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