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CNJ determina afastamento provisório de juíza de Minas que atacou ministros do STF

Adelino Júnior

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Foi determinado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o afastamento provisório da juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por má gestão e ataque a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nas redes sociais. A votação no plenário foi unânime.

O processo no CNJ foi aberto porque a juíza, da Vara Criminal, de Júri e de Infância e Juventude, titular responsável pela comarca de Unaí (MG), retuitou uma postagem com o título “Os perseguidores-gerais da República do Brasil” e uma montagem com fotos dos ministros do STF Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Em outra publicação, a juíza chamou de “uma das maiores bizarrices da legislação eleitoral” a busca e apreensão realizada na casa do ex-juiz Sérgio Moro em 2022, quando disputou a eleição para o Senado e foi eleito.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, afirmou, no relatório, que a juíza “não cumpriu seus deveres básicos”, deixando de comparecer ao Fórum mesmo tendo o teletrabalho expressamente negado pelo tribunal. Salomão também disse que a juíza constantemente se manifestou “sobre questões político-partidárias, com ásperas críticas dirigidas a ministros de cortes superiores, além de comentar as decisões desses colegiados e processos em andamento.”

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