- ANÚNCIO -

Sequestro de recém-nascido: Relembre outro caso do Triângulo Mineiro que chocou o Brasil

Foto: Reprodução/Facebook

- CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE -

O caso de sequestro da bebê Isabela, registrado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, na última quarta-feira, 24, ganhou repercussão nacional. Uma médica, identificada como Claudia Soares Alves, foi presa em Itumbiara, Goiás, onde a recém-nascida foi resgatada.

O caso gerou grande comoção social, especialmente nas redes sociais, e relembrou um episódio que também chocou o Triângulo Mineiro, Minas Gerais e o país: o sequestro e assassinato brutal de uma jovem grávida em Ituiutaba, em 2016, por uma quadrilha que pretendia roubar seu bebê.

No dia 21 de agosto de 2016, Greiciara Belo Vieira, de 19 anos, residente em Uberlândia e grávida de nove meses, foi encontrada morta na zona rural de Ituiutaba. A criança, uma menina, ficou sob os cuidados da avó materna.

Foto: Regionalzão

Uma quadrilha foi responsável pela trama que envolveu o sequestro, extermínio e ocultação do cadáver da mãe com o objetivo de roubar seu bebê. A motivação principal do crime era encobrir uma falsa gestação da mentora intelectual do delito, que prometeu recompensar seus cúmplices, totalizando cinco pessoas, com dinheiro e outros bens.

Seis pessoas foram denunciadas, julgadas e condenadas por diversos crimes, incluindo homicídio qualificado (meio cruel, motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e para assegurar a impunidade de outro crime), exposição de recém-nascido a perigo de vida, sequestro qualificado, ocultação de cadáver e subtração de incapaz com o fim de colocação em família substituta.

A denúncia foi recebida em 8 de setembro de 2016, e os réus foram pronunciados em 16 de março de 2017. Dois deles recorreram contra a sentença de pronúncia. Em julho de 2017, dois acusados foram condenados: L.M.S. a 19 anos e 8 meses e J.M.R.L. a 22 anos e 6 meses. Um deles recorreu, mas o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve a sentença.

Em 21 de fevereiro de 2019, ocorreu o júri popular do caso principal. Os réus foram condenados às seguintes penas: M.N.O. a 25 anos e J.S.O. a 28 anos e 3 meses de reclusão, ambos em regime fechado. A mulher considerada a mandante do crime, S.O.B., foi condenada a 33 anos e 7 meses de prisão e não recorreu da sentença.

Para atrair a vítima, os criminosos usaram a promessa de presentes para o bebê. Os réus ministraram éter à gestante, que foi levada amarrada a um canavial ermo, onde foi brutalmente agredida ao tentar reagir à retirada forçada do bebê. Em seguida, a jovem foi lançada ainda viva em uma represa.

- ANÚNCIO -

Compartilhe este artigo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile